sexta-feira, 30 de julho de 2010

Avião movido a energia solar bate recorde

O Solar Impulse se manteve no ar por 26 horas consecutivas. É a primeira vez na história que um avião movido por energia solar consegue se manter no ar por uma noite inteira. E o mais importante de tudo. Sem gastar uma única gota de combustível e sem poluir o meio ambiente de forma alguma.

Foram vários dias de expectativa. A equipe do avião suíço, movido com energia proveniente de painéis solares, esperou as condições climáticas ideais para fazer esse primeiro teste. E o dia não poderia ter sido mais perfeito. Céu azul, um sol brilhante e sem uma nuvem sequer no horizonte.

O Solar Impulse HB-SAI* decolou do solo às 6 horas e 51 minutos do dia 7 de julho. Por mais de 26 horas, André Borschberg pilotou o avião solar suavemente pelo espaço aéreo da Suíça. Pelos 64 metros de diâmetro de suas asas, painéis solares transformaram a luz do sol em energia para manter o avião no ar. Foi o vôo mais longo e alto na história da aviação solar.

O pouso aconteceu exatamente às 9 da manhã, do dia seguinte, no aeródromo de Payerne, no cantão de Vaud, no oeste do país. “Durante 40 anos eu fui um piloto, mas esse foi o vôo mais incrível da minha carreira. Só de estar sentado lá e ver o nível da bateria subir e subir, graças ao sol ... E depois o suspense, não saber exatamente se conseguiria ficar no ar a noite. E finalmente a alegria de ver o amanhecer e a energia começando a circular pelos painéis solares novamente”, contou emocionado Borschberg.

Motivos para comemoração não faltam. Foram sete anos de pesquisa e testes para chegar até essa etapa. O sonho dos dois visionários, o engenheiro Bertrand Piccard e o piloto da Força Aérea Suíça André Borschberg, finalmente começa a se transformar em realidade. Afinal, essa é somente uma parte do sonho. A grande meta é uma viagem de volta ao mundo, se tudo der certo, em 2012 ou 2013. “Eu acabei de voar mais de 26 horas sem usar uma gota de combustível e sem poluir em nada o meio ambiente”.

Para Piccard, o principal idealizador do projeto do Solar Impulse, a realização do vôo noturno é a prova cabal de que a energia limpa pode ser usada em qualquer lugar. “O que eu tenho sonhado pelos últimos onze anos é possível”, afirmou. “Esse é um passo crucial e dá total credibilidade ao que acreditamos: em energia renovável e CleanTechs (tecnologias limpas)”.

O Solar Impulse voou a uma altitude de 8.700 m, um pouco superior ao que era previsto, 8.500 m. O avião possui 12 mil paines solares e a bateria pesa cerca de 400 kg. Para preservar o máximo de energia durante a noite, o avião solar manteve velocidade de 50 km/h, praticamente plainando no ar.
Nas próximas semanas, o avião solar suíço deve realizar um novo teste, desta vez com duração de 36 horas. Já nos próximos meses, um novo protótipo deve ser construído, ainda mais leve, para que possa ser possível fazer o tão esperado vôo através do Oceano Atlântico. Será necessário uma superação ainda maior, tanto humana quanto tecnológica, mas certamente limite é uma palavra que não consta no dicionário de André Borschberg e de Bertrand Piccard.


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É quando eu vejo atitudes como essa que um pequeno e quase invisível fio de esperança no ser humano ganha alguma força dentro de mim. Ainda existem pessoas que se preocupam de verdade com o meio ambiente, que fazem algo sério para tentar salvar o nosso planeta ao invés de ficarem gastando dinheiro a toa e viajando as custas do nosso dinheiro para convenções vergonhosas como foi a de Copenhagem no ano passado. Certo Lula?

Que as coisas continuem assim, e que cada vez mais pessoas se toquem de que se não mudarmos radicalmente nossa forma de pensar e principalmente de agir, logo logo não precisaremos fazer mais nada, pois não teremos mais o que salvar.

Que saudades dos anos 80

Ah, os anos 80!
Nossa, que saudades daquela década.
Devo dizer que privilegiada. Teve boa parte dos avanços científicos e tecnológicos que impulsionaram de vez o mundo para o que ele é hoje e era um tempo absolutamente mais tranquilo do que os dias de hoje. Não digo isso pela questão de assaltos nas ruas, brigas ou coisas do tipo. Claro que naquela época as coisas eram sim, muito melhores do que hoje em dia, a violência era muito menor, os políticos roubavam menos (ou se sabia menos) e os preços eram muito mais baixos do que são hoje em dia.
Mas não estou me referindo aos aspectos de uma sociedade em um todo. Digo das coisas como elas eram em termos familiares. Afinal, acredito fielmente que uma sociedade é um reflexo direto da vida que cada pessoa leva dentro de sua família. Dependendo de como as coisas são dentro de casa se refletem para amigos, colegas de trabalho, colegas de escola ou faculdade e assim por diante.
O ponto onde pretendo chegar é que, naquele tempo, tudo girava em torno de uma convivência muito mais familiar e afetuosa. Por mais que assim pudesse não parecer na época. Tiro como exemplo e argumento da minha teoria pelos brinquedos e programação existentes na época. Tudo levava a interação de grupo, reflexão sobre fazer o que era certo e claro, sobre o que é certo e o que é errado. Mas chega de papo furado. Vou mostrar (ou ao menos tentar) aquilo que tento dizer por meio de fotos.


Os brinquedos

A esmagadora maioria dos brinquedos dos anos 80 levavam as crianças da época a interagir com os amiguinhos. Eu sei disso por que eu fui uma criança durante os anos 80. A coisa mais chata que existia naquela época era brincar sozinho, pois tudo (tudo mesmo) era feito para que a gente brincasse em grupo.
Olha só.


Genius
Sem dúvida um dos brinquedos prediletos pelos pais (isso mesmo, pais) da galerinha daqueles bons tempos.
Porque?
Muito simples. Fazia com que as crianças usassem o cérebro. Coisa que dificilmente acontece com as coisas atuais. Hoje em dia é tudo praticamente pronto e boa parte das coisas faz o que tem que fazer praticamente sozinho. São brinquedos que custam caro (e muito) e servem simplesmente para serem vistos.
Claro que o Genius nunca fez alguém se tornar um Einstein da vida. Nem gerou uma safra de super gênios. Mas as crianças tinham que usar um pouco a cabeça, pois precisam prestar atenção na ordem em que as cores apareciam, memorizar e depois repetir na mesma ordem em que o brinquedo tinha feito. Era legal fazer disputas e poder se gabar para seus amigos que você era o mais inteligente de todos. Hoje as crianças se cabam por terem matado mais mendigos ou serem donas de mais prostitutas no GTA.






Pega vareta
Tudo bem, esse aqui não estimula a inteligência nem a cordenação motora do povo. Mas também não ensinava uma pessoa a matar outra e muito menos que isso era legal e deveria ser premiado. E como eu disse anteriormente, o legal era ter uma galera junto com você para aquela disputa de quem era melhor. Ou seja, havia interação social.






Sem censura
Esse jogo entra na categoria que eu diria ensinar o que era certo e o que era errado. Apesar de não lembrar muito bem dele.
Mas se não me engano, alguém pegava uma cartinha e fazia uma pergunta, propunha uma situação ou coisa do tipo. Tudo que tinhamos que fazer era julgar se aquilo era algo certo ou errado e simplesmente responder-mos "sim" ou "não" de acordo com nossa própria consciência.
E olha ali o nosso querido Marcelo TAS (aquele mesmo do CQC) fazendo a propaganda do jogo.
Reparem que havia cabelo.




Playmobil
Sem duvida nenhuma o melhor brinquedo da minha infância e da de qualquer um que foi criança na mesma época que eu (pelo menos aos que pergunto). Não conheci uma criança que não gostou de Playmobil. Era o brinquedo dos sonhos de qualquer menino ou menina.
Ele tinha milhares de temas diferentes. Desde a idade das cavernas, passando pela idade média, piratas e corsários, cidades atuais até chegar ao espaço cideral. O melhor é que ele dava os temas para a molecada. As estórias era criadas pela gente. A criatividade da meninada crescia solta. Todo mundo criava uma estória mais e mais mirabolante que a do amiguinho. Cada um queria ter a aventura mais legal que a do outro. Cada um queria que a sua estória foi mais criativa, os personagens mais legais e desejados. E quanto mais a gente via as estórias dos outros mais e mais idéias tinhamos para as nossas próprias. Isso sem falar de quando se juntavam várias crianças para imaginar uma história só. Aí sim. Piratas roubavam bancos disfarçados de policiais e fugiam na maquina do tempo para a idade média. Para que pudessem esconder seus tesouros dos malvados alienígenas que tentavam pegá-lo para impressionar a princesa do castelo das terras distantes...
E por aí a coisa ia. Um fim de semana era pouco pro povo inventar coisa.




A televisão

A televisão era outra coisa muito, mas muito diferente mesmo naqueles tempos. Essa perdurou por um tempinho a mais, chegando até boa parte dos anos 90 com uma programação legal. Mas como tudo, no fim das contas acabou cedendo espaço para a programação não muito saudável.



Os Ursinho Gummi
Infelismente tudo o que restou de lembrança sobre esse desenho foi o suco Gummi (hoje uma bebida alcólica). Mas era algo muito legal. Uma família de ursos que vivia dentro de troncos de árvores e lutava contra o Duque Duro para defenderem suas casas e a floresta.
Até os Ursinhos Gummi já falavam sobre preservação ambiental.
Era um desenho legal. Um dos meus preferidos na época. Mas infelizmente não durou mais do que duas temporadas com uns poucos episódios no Brasil. Acabou cedendo lugar para desenhos mais sem graça.
Hoje em dia diriam que é um desenho "gay" devido a imensa palhaçada que são os programas de hoje, onde tudo não passa de destruir e matar o inimigo.



He-man
Foi uma dos pouquíssimos que chegou a ter algum conteúdo um pouco mais forte. Afinal o super herói da trama era um guerreiro com um corte de cabelo horroroso, uma espada com o cabo feito de ossos, que lutava ao lado de uma cara bigodudo e montado em um tigre (ou leão, ou uma mistura dos dois, não sei) verde chamado Gato Guerreiro. Seu arqui-inimigo era o esqueleto e sua guerra era pelo domínio do castelo de GreySkull.
Isso sem contar que ele era ajudado por um gnominho voador com um zero na barriga que ninguém sabia explicar de onde veio.
Mas por mais que tivesse sido um dos primeiros a mostrar monstrinhos estranhos e bichos cavernosos, eu não me lembro de um, mas nem um único episódio sequer em que ele tivesse estrangulado ou arrancado a cabeça de alguém.
E no final de cada episódio o Gnominho aí sempre tava um tipo de lição para os pequenos do tipo: Sempre respeitem o papai e a mamãe. Ou algo como olhem para os lados antes de atravessarem a rua. São coisas que parecem bobas agora. Mas se fosse nossos pais a nos dizer coisas como essas, provavelmente não dariamos ouvidos.




Smurfs
Criaturinhas azuis que viviam na floresta assim como os Ursinhos Gummi. Os Smurfs porém seguiam o Papai Smurf (esse vermelhinho) e eram cuidados pela Smurfete, que era sempre quem cuidava dos machucados e reconciliações entre os Smurfs. Estranho era só ela ser a única menina entre os Smurfs.
Mas isso não muda a trama da história. Apesar do fato de eles constantemente terem que fugir do vilão Gargamel, que queria fazer uma sopa com os pequenos seres florestais, eles sempre estavam se ajudando. Sempre tinha um Smurf para ajudar o outro a construir ou carregar alguma coisa. Sempre tinha um Smurf para consolar outro que estivesse triste.



O fato é que, crianças são sim influênciadas (e muito) por seus ídolos. Mesmo que sejam eles bichinhos azuis, ursos saltitantes ou um cara com uma sunguinha muito brega. Elas não se importam, nunca se importaram e nunca vão se importar com a aparência que os personagens tem, pois eles crescem vendo aquilo por que é aquilo que passa na televisão. Se os persongens são violentos como comumente são em animes japoneses, ou absurdamente burros como o Bob Esponja, elas vão aquele modo de se comportar sim. Se crianças crescerem acostumadas com jogos de vídeo game que às isolam dos outros, tendo amigos apenas pelo orkut ou msn, irão se acostumar a esse meio de vida e isso irá reduzir de uma forma radical a afetividade que tem por outras pessoas.
Entendam que não sou de forma alguma contra vídeo games, ou desenhos japoneses (contra Bob Esponja sim). Eu mesmo sou um Geek (ou Nerd, como preferirem) assumido. Aficcionado por vídeo games e assisto até hoje desenhos animados, recentes ou não. O que eu acho errado é a idade em que as crianças são espostas a isso.
Eu amo vídeo game, mas não quero em hipótese alguma que um filho meu cresça jogando GTA, Doom ou Burnout. Eu jogo esses jogos? Sim, e muito. Mas tenho idade para discernir entre certo e errado e não vou sair demolindo carros ou matando gente. E agradeço e muito aos meus pais por terem me colocado de castigo quando eu queria jogar isso enquanto era criança. Agradeço por terem me dado bola de futebol em vez de revolver de plástico e por me incentivarem a jogar e brincar com outras crianças e nunca sozinho, e aposto todas as minhas fichas como seria tudo muito melhor se todos agissem dessa forma.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Começam hoje os X-Games 16

Atenção fãs de esportes radicais do mundo todo!!!
Hoje, 16/07/2010 começam os X-Games 16.
Ah, como eu esperei por esse dia, só para chegar em casa e ver a transmissão disso tudo.
Pra quem não conhece os X-Games, vai aqui uma pequena palhinha do que estou falando.



Acreditem, ao vivo é bem melhor e tem muito mais.

Ótima comemoração

Comemorações de futebol são normalmente a parte mais criativa do jogo. Tem jogador que da pirueta e cambalhota, tem jogador que usa golpes de luta. Já teve até um (não lembro quem) que saiu cheirando a linha de fundo do campo criticando jornalistas que o acusavam de usar cocaína.
Esse pessoal aqui criou bem legal. Eu ria muito.



Boa para jogos contra o Santos

Comemorando, até que...

Comemoração é sempre um momento bom não?
Nem sempre. Que tal o que esses dois aprontaram?




Felizmente nada ruim aconteceu.
Depois de tudo, até que fico cômico o episódio. O melhor foi tentar parar o carro.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crianças...

Crianças são seres inacreditáveis. Podem ser ogrinhos em pele de anjos, elétricos, babões, brigões, mimados, carinhosos...
Esse aqui é do tipo super atleta. To vendo esse moleque daqui uns anos nos X-Games fácil, fácil. Esse garoto não deve ter mais do que cinco anos, mas já faz coisas que eu nem sonharia em fazer. Tá bom, sonharia sim, mas não me arriscaria.



Dave Mirra que se cuide!!!

Intrometida na platéia

O que acontece quando você é um humorista de Stand Up e tem algum engraçadinho na platéia?
A resposta esta bem aqui. E é muito boa.





Aqui no Brasil tivemos uma situação muito parecida. Nosso amado Danilo Gentili, aquele mesmo do CQC, também precisou responder uma chata da platéia.




Mas na minha opinião, nenhum foi melhor do que a intromissão de uma fã do Lula durante um show de Diogo Portugal, que eu considero um dos melhores humoristas de Stand Up atualmente.
Ela resolveu defender o querido presidente (dela, não gosto dele) e...



É como dizem, fala o que quer, ouve o que não quer.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Biblioteca que empresta pessoas: Uma maneira de não julgar os outros pela “capa”.

Uma ideia que surgiu na Dinamarca e que se espalhou pelo mundo todo!

Você já pensou em chegar a uma biblioteca e pedir emprestado alguém viajado, ou uma pessoa que tinha uma vida restrita em função da religião conservadora, ou até mesmo aquele que se aventurou e hoje está disposto a compartilhar das ideias que tinha antes de estar ali? É possível
disso acontecer, basta você visitar a Biblioteca viva de Istambul. Lá ao invés de emprestarem livros, revistas, CDS, acharam uma maneira alternativa e super criativa de entreter seus consumidores: o "empréstimo" de pessoas.


Mas como funciona?
Os visitantes têm um catálogo de "livros vivos" de diferentes características, profissões, etnias, classes sociais como: grego, bissexual, árabe, funcionário de ONG, soropositivo, homossexual, armênio, entre outros.
Mas se você estava pensando que poderia levar o "livro vivo" para a sua casa pode tirar o cavalinho da chuva! Cada um tem o tempo de 45 minutos para poder trocar ideias com o seu escolhido.

Anol Calcik, de 21 anos, optou por tomar um armênio "emprestado": "Queria saber sobre outras pessoas, que possuem um estilo diferente de vida. Eu e meu amigo escolhemos um armênio porque existe um problema aqui na Turquia com os armênios", ele explica. "Eu simplesmente queria conhecer um armênio porque nunca conheci um antes, eles são uma comunidade muito fechada. Embora exista mais de 60 mil armênios vivendo na Turquia, nós nunca os vemos e não temos ideia como eles vivem, como falam e como se sentem a respeito de todos os problemas. Por isso vim aqui procurar alguém da Turquia de origem armênia."

Todos os "livros vivos" são voluntários que estão dispostos a compartilhar de todo tipo de questões que a conversa os envolver.

"Existe preconceito sobre tudo", disse Noren, "Estamos lutando contra isso e promovendo a coexistencia. O empréstimos de uma pessoa será gratuito, e a biblioteca também oferecerá café na cafeteria onde os "livros vivos" iram responder perguntas sobre suas vidas,crenças e trabalhos". (obs: quer combinação mais perfeita do que café e conversa boa?)

Essa forma de interatividade entre as pessoas é, sem duvida alguma, uma maneira de quebrar os preconceitos seja pela forma de pensar, agir e de ver o mundo. A Biblioteca viva possui esse princípio, portanto, nada melhor do que fazer um intercambio no interior das pessoas que possuem diferentes culturas que a nossa para não sermos tão limitados, não acha?


Dia do motociclista


Para todos os amantes de motos do país!!!

Kombi Alice: projeto promove inserção cultural


Inês é pedagoga, Franco é analista de sistemas e Alice, bem, ela é a simpática Kombi da foto. Em comum, os três têm o gosto pela aventura. Inês Calixto, referência quando se fala de formação de professores, trabalhava numa grande editora de livros educativos. Mas nem o seu coração havia o desejo de entrar em contato mais próximo com a cultura popular, trocar experiências com comunidades, ensinar a quem está ávido de conhecimentos. Franco Hoff, por sua vez, é um gaúcho que tem paixão por fotografia e esportes radicais. Acharam Alice na internet, uma Kombi que já veio com adesivos coloridos e uma vocação para a estrada. Imaginaram criar uma oficina de fotografia, apresentar um espetáculo de marionetes e exibir filmes pelas cidades onde passassem.

Assim, agradeceriam os relatos dos seus habitantes, que cotariam para eles suas histórias e experiências de vida. Com esse material, os dois poderiam fazer um rico diário de bordo, na verdade um retrato da gente do Brasil de hoje. Inês teve o total apoio da editora, Franco foi despedido. Mas começaram a chegar os (ainda) pequenos apoiadores do projeto e eles acreditam que, no futuro, vai entrar um dinheirinho com a publicação de suas experiências. Inês está com seus 48 anos, Franco com pouco menos. Sinal de que não há idade para abandonar o conhecido e ir atrás do que se quer.

Para acompanhar as peripécias dos dois, que saíram no dia 25 de maio pelo interior de São Paulo para uma aventura inicial, visite o site Histórias de Alice.



Isso sim é gente que merere respeito e admiração.
Pessoas boas que se preocupam em fazer o bem levando valores morais para os demais.
Isso é uma das grandes provas de que não é preciso fortunas bilionárias para ser feliz. Claro que cada um é feliz do seu jeito. Se alguém for feliz economizando cada centavo do seu dinheiro, muito bem, que assim seja. Mas não sou adepto e muito menos a favor da filosofia Tio Patinhas de viver.

O casal acima por exemplo.
Garanto que muita, mas muita gente mesmo com certeza iria ler este texto com o pensamento "bando de loucos, deixar para trás empregos respeitáveis e vidas confortáveis para andar de Kombi por aí".

Muito bem. Mas penso antes de tudo, no trabalho que eles fazem. Pra começar, acho simplesmente fantástico pessoas que tem coragem de colocar em prática projetos sociais e culturais como o deles. Fala-se em demasia que o Brasil não tem nenhuma cultura literária (uma infeliz verdade), mas não se faz nada a respeito. Eles fazem. Pouco, mas muito mais do que nosso governo.

Segundo. Eles viajam pelo país, conhecem gente, lugares e se divertem com isso. Pessoas assim estão sempre sorrindo, sempre de bem com a vida, pois convivem com a felicidade dos outros, e não com a cara fechada do patrão, com a falsidade do colega do lado ou com a mesquinhes de mulheres com o nariz empinado em cima de um salto 15 e homens arrogantes em ternos caros.

E sabe o que é o melhor? Eles tem apoio para isso.
Tudo bem, o Franco foi demitido. Mas tem o apoio da Inês, que ganhou total apoio da sua editora. E eu pergunto: alguém tem duvida que todos aqueles que cruzaram com o caminho deles os apóia?
Claro que sim. A não ser que seja uma pessoa ridiculamente escrota e sem noção.
Pessoas como Franco e Inês são raras. São o tipo de pessoa que desperta nosso respeito, admiração e deixam saudades quando vão embora. São lembradas.

Eu dou meu total apoio para gente como eles, e gostaria muito que 1% da população mundial se comportasse dessa forma. Tudo seria muito diferente.

Boryeong Mud Festival

Alguém aí ja ouviu falar sobre?
O Boryeong Mud Festival acontece na Coréia todo ano durante o verão desde 1998. É um festival realizado para literalmente rolar na lama a vontade. Voltar no tempo e reviver a sua infância deixada no passado (ou não). A grande diferença é que aqui a sua mãe não vai poder berrar com você por conta da roupa nova que você ganhou da avó no natal e não podia sujar na lama.
A regra é só uma. Pular na lama e aproveitar.
Com toda a sinceradade que possuo, eu quero muito, muito mesmo ir para este festival um dia.
A coisa foi bem pensada. A lama usada é rica em minerais e utilizada na preparação de cosméticos, ou seja, não faz mal nenhum. E o evento atrai milhares de turístas do mundo todo. Até o exército aparece de vez em quando pra rolar na lama. Os hotéis da cidade ficam completamente lotados durante o festival, e econmistas locais afirmam que o festival começa a gerar mais renda do que o agricultura da região.
É isso aí que faz as coisas irem bem. Ideias simples, faceis de serem executadas e que dão poucos gastos e um bom lucro. Mas acima de tudo, divertem.
























Isso é que é viver!!!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pepsi pelo mundo

Alguns anos atrás a revista Super Interessante, a qual sou assinante (e recomendo) começou a trazer em suas edições uma "mini edição" mensal só sobre curiosidades, informações, e claro, uma boa dose de propaganda sobre a Pepsi. A resvistinha tinha os dois limões tão conhecidos pelas suas propagandas como autores da revista. Ficção pura claro. Eu não gostava de Pepsi (e ainda não gosto), mas gostava das revistinhas. Elas tinham um tom bem humorado, divertido. E traziam algumas coisas bem curiosas mesmo.
Certa vez uma das pequenas edições veio falando sobre todo o tipo de sabores que o refrigerante produzia pelo mundo. Na época eu achei super legal. É interessante saber que tem coisas que você nem sequer sonha que possam existir mas que para outras pessoas é algo tão comum que chega a ser banal. Mas a revistinha ficou em um canto, foi esquecida, e eu nunca mais dei moral para a história dos refrigerantes. Mas essa semana eu estava de bobeira, e no blog Mundo Gump (também recomendo) que tenho o costume de acessar diariamente, não é que o cara falava sobre os tais sabores da Pepsi. Dessa vez não deixei passar. E aqui estão os sabores mais esquisitos da Pepsi pelo mundo.



Pepsi White


Sem dúvida nenhuma um dos mais estranhos refrigerante que eu já tive notícia.
Não sei onde é fabricado ou se ainda é. Mas tem o adorável gostinho de Yogurte com Refrigerante.





Pepsi Vanilla

Esse também não tem informações sobre o local de onde vem. Mas tem que de coisa de norte-americano. Sabor de baunilha.




Pepsi Twist

Esse é bem conhecido aqui no Brasil. É vendido até hoje com seu sabor de cola com limão.
Apesar de não ter feito sucesso algum na maioria dos países em que foi lançado, aqui, até que vende bem.





Pepsi Tarik

Essa tem um sabor bem exótico para um refrigerante. Sabor de leite condensado com cappuccino de creme. E bastante vendida na América Central, Ásia e Europa.





Pepsi Wild Cherry

Como o nome já diz, Pepsi com uma mistura do sabor das cerejas.
Esse produto surgiu como concorrente da Cherry Coke (Coca-Cola com cereja), mas nem uma e muito menos a outra fizerem algum sucesso. A Cherry Coke é extinta do mercado mundial a alguns anos, enquanto a Pepsi conseguiu persistir pelo mercado norte-americano. Mas somente no estado de Atlanta.





Pepsi X

A Pepsi que se achava um energético.
Essa tinha sabor de canela com uma dose extra de cafeína e algumas vitaminas.
Chegou a ser vendida no Brasil, mas apenas em alguns estados, mas não fez sucesso algum. Acabou se tornando apenas um produto que tentava ser o que não devia. Pela propaganda poderia tentar o mercado afrodisíaco.





Pepsi Summer Mix
Uma edição limitada que foi lançada somente nos EUA.
O refrigerante tinha o sabor de frutas tropicais (como se eles soubessem qual é) e durou apenas meia temporada nas prateleiras. Apesar de ter feito um enorme sucesso com os jovens norte-americanos o produto não teve continuidade.





Pepsi Strawberry Burst

Outra invensão de moda da marca.
Refrigerante com sabor de morango.
Um fracasso em qualquer lugar que foi lançado.





Pepsi Samba

Apesar do nome, curiosamente nunca foi lançado ou sequer comentado no Brasil.
O refrigerante foi lançado somente na Austrália e Espanha com o sabor de manga e tamarindo misturados. Foi o maior fracasso da história da marca. Garrafas de 2L chegaram a ser vendidas pelo preço ridiculo de 15c, e somente para que não houvesse acumulo.





Pepsi Red

Essa sim foi sucesso. Mas só foi comercializada no Japão.
Com sabor de canela e gengibre.





Pepsi Jazz sortida

Outro grande fracasso da marca.
Outra tentativa da marca de lançar sabores misturados. Essa nos EUA.
Só que aqui eles exageraram na excentricidade da coisa. A lata marrom era de caramelo, a vermelha de morangos e creme e a roxa cereja e creme.





Pepsi Ice Cucumber

Com certeza muita gente vai concordar comigo que essa é, sem sombra de dúvida, a Pepsi com o mais exótico (pra não falar esquizito) sabor de todas. A saborosa Pepsi Ice Cucumber foi lançada somente no Japão e tem o maravilhoso gostinho de PEPINO. Isso mesmo, pepino.
Olha, não é por nada não, mas eu to pra ver um pessoal com ideias mais estranhas do que os japoneses.





Pepsi Ice

Essa aqui é um similar ao nosso Guaraná Ice, só que é Pepsi.
Não sei onde foi lançada, só sei que no Brasil não chegou.





Pepsi Holiday Spice (limitada)

Foi lançada somente nos EUA e Canadá. Durou pouco tempo mesmo, apenas 8 semanas.
Ela tinha um sabor acentuado de canela e foi vendida durante o período do Natal.





Pepsi Gold

Tinha uma cor bonita. Toda dourada e o mesmo sabor da Pepsi Red, só que menos acentuado.
Foi lançada somente na Ásia e fez sucesso por la. Parece que foi relançada para a copa de 2010 por lá mesmo.





Pepsi Crystal

Ela tinha o mesmo sabor da Pepsi comum, só que não continha corantes.
Foi lançada em 1992, mas a produção parou logo no ano seguinte. Parece que o pessoal não achou muita graça em tomar alguma coisa que não tivesse cor. Olhando bem, até parece mais água suja do que refrigerante.





Pepsi Boom

Essa se não era boa pelo tinha a lata bonita.
Suas vendas foram limitadas à Espanha, Alemanha e Itália, e era feita sem cafeína e açucar.
Era como a maioria das top models do mundo, bonita mas sem conteúdo que preste.





Pepsi Blue Hawaii

Outra esquisitona da turma.
Tem gosto de limão com abacaxi e foi lançada (adivinha) no Japão.
Pelo menos a cor era legal. Um azul bem bonito e chamativo.





Pepsi Blue

Essa aqui foi a tentativa de refrigerante azul no México.
A Pepsi Blue tinha sabor de franboesa e mirtilo.
Alguém por favor sabe me dizer que raios é mirtilo?
Vou procurar no Google.


E esses são os diversos sabores do nosso tão conhecido refrigerante pelo mundo. Tem umas pra la de esquizitonas, mas outras até que são bem interessantes e que eu gostaria de ter a oportunidade de provar.