O Solar Impulse se manteve no ar por 26 horas consecutivas. É a primeira vez na história que um avião movido por energia solar consegue se manter no ar por uma noite inteira. E o mais importante de tudo. Sem gastar uma única gota de combustível e sem poluir o meio ambiente de forma alguma.
Foram vários dias de expectativa. A equipe do avião suíço, movido com energia proveniente de painéis solares, esperou as condições climáticas ideais para fazer esse primeiro teste. E o dia não poderia ter sido mais perfeito. Céu azul, um sol brilhante e sem uma nuvem sequer no horizonte.
O Solar Impulse HB-SAI* decolou do solo às 6 horas e 51 minutos do dia 7 de julho. Por mais de 26 horas, André Borschberg pilotou o avião solar suavemente pelo espaço aéreo da Suíça. Pelos 64 metros de diâmetro de suas asas, painéis solares transformaram a luz do sol em energia para manter o avião no ar. Foi o vôo mais longo e alto na história da aviação solar.
O pouso aconteceu exatamente às 9 da manhã, do dia seguinte, no aeródromo de Payerne, no cantão de Vaud, no oeste do país. “Durante 40 anos eu fui um piloto, mas esse foi o vôo mais incrível da minha carreira. Só de estar sentado lá e ver o nível da bateria subir e subir, graças ao sol ... E depois o suspense, não saber exatamente se conseguiria ficar no ar a noite. E finalmente a alegria de ver o amanhecer e a energia começando a circular pelos painéis solares novamente”, contou emocionado Borschberg.
Motivos para comemoração não faltam. Foram sete anos de pesquisa e testes para chegar até essa etapa. O sonho dos dois visionários, o engenheiro Bertrand Piccard e o piloto da Força Aérea Suíça André Borschberg, finalmente começa a se transformar em realidade. Afinal, essa é somente uma parte do sonho. A grande meta é uma viagem de volta ao mundo, se tudo der certo, em 2012 ou 2013. “Eu acabei de voar mais de 26 horas sem usar uma gota de combustível e sem poluir em nada o meio ambiente”.
Para Piccard, o principal idealizador do projeto do Solar Impulse, a realização do vôo noturno é a prova cabal de que a energia limpa pode ser usada em qualquer lugar. “O que eu tenho sonhado pelos últimos onze anos é possível”, afirmou. “Esse é um passo crucial e dá total credibilidade ao que acreditamos: em energia renovável e CleanTechs (tecnologias limpas)”.
O Solar Impulse voou a uma altitude de 8.700 m, um pouco superior ao que era previsto, 8.500 m. O avião possui 12 mil paines solares e a bateria pesa cerca de 400 kg. Para preservar o máximo de energia durante a noite, o avião solar manteve velocidade de 50 km/h, praticamente plainando no ar.
Nas próximas semanas, o avião solar suíço deve realizar um novo teste, desta vez com duração de 36 horas. Já nos próximos meses, um novo protótipo deve ser construído, ainda mais leve, para que possa ser possível fazer o tão esperado vôo através do Oceano Atlântico. Será necessário uma superação ainda maior, tanto humana quanto tecnológica, mas certamente limite é uma palavra que não consta no dicionário de André Borschberg e de Bertrand Piccard.
É quando eu vejo atitudes como essa que um pequeno e quase invisível fio de esperança no ser humano ganha alguma força dentro de mim. Ainda existem pessoas que se preocupam de verdade com o meio ambiente, que fazem algo sério para tentar salvar o nosso planeta ao invés de ficarem gastando dinheiro a toa e viajando as custas do nosso dinheiro para convenções vergonhosas como foi a de Copenhagem no ano passado. Certo Lula?
Que as coisas continuem assim, e que cada vez mais pessoas se toquem de que se não mudarmos radicalmente nossa forma de pensar e principalmente de agir, logo logo não precisaremos fazer mais nada, pois não teremos mais o que salvar.
Foram vários dias de expectativa. A equipe do avião suíço, movido com energia proveniente de painéis solares, esperou as condições climáticas ideais para fazer esse primeiro teste. E o dia não poderia ter sido mais perfeito. Céu azul, um sol brilhante e sem uma nuvem sequer no horizonte.
O Solar Impulse HB-SAI* decolou do solo às 6 horas e 51 minutos do dia 7 de julho. Por mais de 26 horas, André Borschberg pilotou o avião solar suavemente pelo espaço aéreo da Suíça. Pelos 64 metros de diâmetro de suas asas, painéis solares transformaram a luz do sol em energia para manter o avião no ar. Foi o vôo mais longo e alto na história da aviação solar.
O pouso aconteceu exatamente às 9 da manhã, do dia seguinte, no aeródromo de Payerne, no cantão de Vaud, no oeste do país. “Durante 40 anos eu fui um piloto, mas esse foi o vôo mais incrível da minha carreira. Só de estar sentado lá e ver o nível da bateria subir e subir, graças ao sol ... E depois o suspense, não saber exatamente se conseguiria ficar no ar a noite. E finalmente a alegria de ver o amanhecer e a energia começando a circular pelos painéis solares novamente”, contou emocionado Borschberg.
Motivos para comemoração não faltam. Foram sete anos de pesquisa e testes para chegar até essa etapa. O sonho dos dois visionários, o engenheiro Bertrand Piccard e o piloto da Força Aérea Suíça André Borschberg, finalmente começa a se transformar em realidade. Afinal, essa é somente uma parte do sonho. A grande meta é uma viagem de volta ao mundo, se tudo der certo, em 2012 ou 2013. “Eu acabei de voar mais de 26 horas sem usar uma gota de combustível e sem poluir em nada o meio ambiente”.
Para Piccard, o principal idealizador do projeto do Solar Impulse, a realização do vôo noturno é a prova cabal de que a energia limpa pode ser usada em qualquer lugar. “O que eu tenho sonhado pelos últimos onze anos é possível”, afirmou. “Esse é um passo crucial e dá total credibilidade ao que acreditamos: em energia renovável e CleanTechs (tecnologias limpas)”.
O Solar Impulse voou a uma altitude de 8.700 m, um pouco superior ao que era previsto, 8.500 m. O avião possui 12 mil paines solares e a bateria pesa cerca de 400 kg. Para preservar o máximo de energia durante a noite, o avião solar manteve velocidade de 50 km/h, praticamente plainando no ar.
Nas próximas semanas, o avião solar suíço deve realizar um novo teste, desta vez com duração de 36 horas. Já nos próximos meses, um novo protótipo deve ser construído, ainda mais leve, para que possa ser possível fazer o tão esperado vôo através do Oceano Atlântico. Será necessário uma superação ainda maior, tanto humana quanto tecnológica, mas certamente limite é uma palavra que não consta no dicionário de André Borschberg e de Bertrand Piccard.
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É quando eu vejo atitudes como essa que um pequeno e quase invisível fio de esperança no ser humano ganha alguma força dentro de mim. Ainda existem pessoas que se preocupam de verdade com o meio ambiente, que fazem algo sério para tentar salvar o nosso planeta ao invés de ficarem gastando dinheiro a toa e viajando as custas do nosso dinheiro para convenções vergonhosas como foi a de Copenhagem no ano passado. Certo Lula?
Que as coisas continuem assim, e que cada vez mais pessoas se toquem de que se não mudarmos radicalmente nossa forma de pensar e principalmente de agir, logo logo não precisaremos fazer mais nada, pois não teremos mais o que salvar.