terça-feira, 27 de julho de 2010

Biblioteca que empresta pessoas: Uma maneira de não julgar os outros pela “capa”.

Uma ideia que surgiu na Dinamarca e que se espalhou pelo mundo todo!

Você já pensou em chegar a uma biblioteca e pedir emprestado alguém viajado, ou uma pessoa que tinha uma vida restrita em função da religião conservadora, ou até mesmo aquele que se aventurou e hoje está disposto a compartilhar das ideias que tinha antes de estar ali? É possível
disso acontecer, basta você visitar a Biblioteca viva de Istambul. Lá ao invés de emprestarem livros, revistas, CDS, acharam uma maneira alternativa e super criativa de entreter seus consumidores: o "empréstimo" de pessoas.


Mas como funciona?
Os visitantes têm um catálogo de "livros vivos" de diferentes características, profissões, etnias, classes sociais como: grego, bissexual, árabe, funcionário de ONG, soropositivo, homossexual, armênio, entre outros.
Mas se você estava pensando que poderia levar o "livro vivo" para a sua casa pode tirar o cavalinho da chuva! Cada um tem o tempo de 45 minutos para poder trocar ideias com o seu escolhido.

Anol Calcik, de 21 anos, optou por tomar um armênio "emprestado": "Queria saber sobre outras pessoas, que possuem um estilo diferente de vida. Eu e meu amigo escolhemos um armênio porque existe um problema aqui na Turquia com os armênios", ele explica. "Eu simplesmente queria conhecer um armênio porque nunca conheci um antes, eles são uma comunidade muito fechada. Embora exista mais de 60 mil armênios vivendo na Turquia, nós nunca os vemos e não temos ideia como eles vivem, como falam e como se sentem a respeito de todos os problemas. Por isso vim aqui procurar alguém da Turquia de origem armênia."

Todos os "livros vivos" são voluntários que estão dispostos a compartilhar de todo tipo de questões que a conversa os envolver.

"Existe preconceito sobre tudo", disse Noren, "Estamos lutando contra isso e promovendo a coexistencia. O empréstimos de uma pessoa será gratuito, e a biblioteca também oferecerá café na cafeteria onde os "livros vivos" iram responder perguntas sobre suas vidas,crenças e trabalhos". (obs: quer combinação mais perfeita do que café e conversa boa?)

Essa forma de interatividade entre as pessoas é, sem duvida alguma, uma maneira de quebrar os preconceitos seja pela forma de pensar, agir e de ver o mundo. A Biblioteca viva possui esse princípio, portanto, nada melhor do que fazer um intercambio no interior das pessoas que possuem diferentes culturas que a nossa para não sermos tão limitados, não acha?


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